domingo, 12 de fevereiro de 2017

Uma cerimônia na Umbanda


Olá, pessoinhas!

Hoje, o domingo em Goiânia está uma delícia só. Aquele friozinho que reveza entre nublado e chuvoso. Já tirei meu cochilo, já fui à Feirinha do Universitário e comprei: um caldinho Franjão (frango + feijão), um pedaço de torta vegana das manas Thaís e Lígia e um pedaço imenso de torta de leite com frutas (morango, ameixa e kiwi). Cheguei em casa e: Oba! Aquela maratona no Netflix! Mas passei em frente ao computador e lembrei que tô devendo mil coisas aqui. Então, mãos à obra!

Já comentei por cima aqui, e talvez em outros textos do blog, que conheci a umbanda por causa da EM. Em abril/maio deste ano fará um ano que estou neste centro. Em agosto fará um ano que sou trabalhadora da casa.
Certa noite, estava sendo atendida por uma entidade que me perguntou se eu era casada. Eu disse que sim e expliquei. Mas acabei entendendo que ela estava perguntando se eu já tinha recebido as bençãos de Deus. Eu disse que não. Então ela me perguntou se eu não gostaria de me casar ali. Achei a ideia legal, falei que ia falar com o Tiago e ficou assim. Comentei com ele, com minha mãe... mas pra mim era algo: Uai, legal! Quando a gente tiver um tempo (e grana) a gente começa a pensar em pensar nisso. rs

Depois de um tempo, em outro atendimento, outra entidade: e aí, minha filha, como estão os preparativos pro casamento? E eu comigo: Vixi! É sério?

Resumindo: em outubro resolvemos que íamos embarcar nessa. Em novembro escolhemos a data: 28 de janeiro de 2017. Em janeiro nos casamos. Loucura, né? rs

Minha mãe assumiu completa responsabilidade por tudo. E posso dizer? Não teria saído melhor se fosse uma cerimonialista. Mas vamos de fato à Cerimônia. Depois faço outro post com decoração, comida, fornecedores, etc...

O primeiro casamento umbandista que fui, foi o meu! 😄
Dizem que cada um é diferente do outro. O meu foi assim:
O vô Benedito, entidade que fez meu casamento me pediu as seguintes coisas:

  • Azeite de mamona;
  • Sal grosso;
  • Uma lata grande de metal;
  • Uma pedra grande;
  • Vinho tinto;
  • Duas taças de vidro.
Este foi nosso altar. Pensado por minha mãe e executado pelo o noivo e os três padrinhos (Léo, Jedai e Bruno):




Os "celebrantes": Alexandre, Teófilo (que fez uma belíssima fala sobre o que é Umbanda) e João.


Para que os noivos, e demais participantes da cerimônia, entrem, os médiuns da casa fazem uma espécie de cortejo. Eles seguram Espadas de São Jorge, uma planta conhecida por trazer proteção, formando um túnel.


Médiuns da esquerda: Fátima, Deusuyta, Ivacy, Lúcia, Graça, Ana Luíza, Jordana, Izamar e Marineide.
Médiuns da direita: Vânia, Helena, Aparecida, Weverton, Fabrício, Ricardo, Luíz Arthur, Sérgio e Agnaldo.


As entradas:

👫 Padrinhos

 Mariana (amiga desde 1995) e Bruno (cunhado)



Nívia (cunhada) e Jedai (irmão)




















Micaela (fomos unidas por acaso, devido nosso amor pelos animais e outras afinidades) e Aleones (foi o segundo marido da minha mãe por mais de 10 anos e se tornou um grande amigo depois de nossa mudança para Goiânia).



















👶 O pagem

João é Fluzão desde que nasceu; filho da Suellen e do Carlos (tabém Fluzão). João ainda fará 2 aninhos e por isso decidiu que só entraria com duas condições: com seus pais e dando show! O que eu achei? Lindo! Criança não é boneco. Não é previsível. As fotos ficaram super engraçadas. E só de ver ele nessa roupinha linda, já valeu a pena. Vejam se ele não é totalmente mordível:



Na plaquinha: O amor é dela, mas o coração é do Fluzão! 

👨 O noivo, que entrou com a porta- aliança, que é a Nala 😍


Sogra, Noivo e Nala 🐾

👸👮 A mãe da noiva e o primo do noivo (meu sogro não pode vir)


Mãe e Rafael

🌹A mais linda florista que vocês respeitam



Vovó Ana! 💕💕💕

👧 As Damas

Seriam duas damas, Helena (filha da Mariana e do Wesley) e Maria Luíza (que é essa lindeza aí da foto). Heleninha ficou dodói, então MaLu entrou com o papai Luíz (Matando a mamãe Carol de amor)


Plaquinhas: Tá nervoso?
Então segura essa marimba!

👰 A noiva



Meus amores me esperando. Sou ou não sou uma mulher de sorte? 😍



Enquanto eu entrava, meu irmão tocou XO, versão do John Mayer. Quando eu achei que já íamos começar, ouço uma música conhecida. Meu pai tocou uma música que fez pra mim quando nasci, Amor de Mulher.


A espiritualidade nos orientou que a cerimônia fosse realizada sob a luz do sol. E então, deu-se início a uma belíssima celebração. Téo, como sempre, um ótimo orador. João deu passagem para o Vô Benedito. E Alexandre... sabe aquela pessoa que faz tudo silenciosamente? Humilde, discreto e eficiente. Ele está sempre a postos. Jesus tem uma fala especial sobre essas pessoas que trabalham "sem a plateia". Mas, infelizmente, não me lembro. Alexandre é esse cara. Aquele que trabalha muitas vezes nas coxias, sem os holofotes. Mas sem ele, o show não aconteceria. Aliás, eu não seria quem sou hoje se não fosse o empurrãozinhoZÃO que ele me deu. Obrigada, meu amigo!

Depois do Téo falar sobre a Umbanda, o Vô falar sobre o amor (é dele a frase "Quem ama não julga. Quem julga não ama nem a si mesmo.")...


... nós lemos nosso votos. Ele chorou um tanto e eu sorri outro tanto:


Enquanto isso, além de andar pelo gramado da cerimônia, Vô Benedito preparou nossas alianças. Nós as recebemos, as colocamos e fomos abençoados.






Depois ele pediu que viesse o vinho. Essa hora foi tensa (e agora engraçada), porque ninguém achava esse vinho. Como disse o Téo depois: todo mundo procurando o vinho, mas quando até o Alexandre perguntou onde estava o vinho, eu entrei em pânico! 😂😂

Bom, o vinho veio, foi servido nas taças e nós o tomamos. E o vô: agora quebrem as taças pra quebrar as mandingas (não foi essa palavra que ele usou, mas ele quis dizer qualquer energia negativa, etc) que possam atrapalhar vcs.



O Tiago foi o primeiro a quebrar. Eu fiquei com medinho... mas depois mandei ver! 😁







Aí estão o balde e a pedra, para quebrar as taças.

Os cacos de vidros foram corretamente embalados e jogados no lixo. Fomos orientados a guardar a pedra em um lugar onde possamos utilizá-la como apoio para acender vela, quando necessário.


Uma das maiores honras desse casamento: poder abraçá-lo! 💖


💏 Pode beijar a noiva


Madrinhas, vó e mãe jogando flores! 🌷🌸🌹🌺🌻🌼


💑 Casados e Felizes




💒 Nossa saída


(Do lado direito, a segunda mulher é a Rebeca; do lado esquerdo, o primeiro homem é o Glebston, casal lindo que me abriu as portas quando mais precisei. Uma honra tê-los também nesse dia)

E foi isso.

O melhor disso tudo foi poder celebrar o amor com pessoas cheias de amor, de felicidade, de altruísmo. Obrigada a todos.

Obrigada principalmente à Espiritualidade que encaminhou tudo. Não tenho palavras!

Ao meu Amigo e Médico Deocleciano: só de falar seu nome, sinto felicidade e amor imensuráveis. Obrigada por me ajudar a ser digna de sua presença.

Salve, Orixalá!
💗













quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Texto pré-fabricado

Uau!
Ontem foi tão corrido (o marido viajou) que não consegui "comemorar" a data de ontem. Dia 8 Dia 7 de fevereiro de 2016, foi o primeiro dia da minha primeira crise da EM.
(Acabei de abrir meu texto, e reli. Abri o calendário. Refiz as contas. FOI DIA SETE! Meu mundo caiu... rs)

Para comemorar, colocarei aqui um texto que foi escrito há um tempinho... pra ser mais exata: dia 23 de novembro de 2016.

Eu estava sentindo aquele comichão conhecido, de quando eu tenho vontade de escrever sobre algo. Aí eu começo a me perder durante os afazeres diários ou, principalmente, na hora de dormir, escrevendo mentalmente trechos de um texto que tá louco pra ganhar um papel. Sim, eu ainda prefiro escrever no papel. Mas, na maioria das vezes, a tecnologia me convence. 😀

Comecei a escrever achando que seria bem curto. Quando vi, estava imenso e eu não havia chegado a metade. Foi a primeira vez que pensei em criar o blog.

Então, aí vai meu primeiro texto. Incompleto, sincero e sem muito cuidado com "coesão e coerência".

Desculpa, mas preciso falar sobre a Esclerose Múltipla
(E não, infelizmente meu texto não será uma paródia do texto do Gregório)

Dia 7 de fevereiro de 2016, exatamente 4 meses depois de voltar a morar em Goiânia, eu passei mal. Era domingo. Passei o dia com “pressão baixa”. Isso já tinha me acontecido algumas vezes em Belém, mas era só eu passar o dia em repouso que melhorava. Neste dia, porém, não tive como repousar; o Léo estava aqui em casa montando um móvel e eu tentando ajudar. De noite eu comi um pouco, assisti a um filme (Vingadores 2) e deitei pra dormir. Contudo, toda vez que me mexia na cama, eu sentia tontura e náusea. Por volta de 4:30h da manhã, eu liguei na casa da minha mãe. Nós estávamos brigadas. Liguei no fixo com a esperança que meu irmão atendesse (dose ilusão!)... Alô? Mãe, vc pode vir me buscar e levar ao hospital? HOSPITAL? Expliquei. Ok, estou indo. Mas ao levantar para me arrumar minhas coisas e da Nala... corre pro vaso! Vou poupar vcs das vezes que vomitei aquela manhã. Minha mãe não queria me levar de imediato ao hospital. Preferiu me colocar de repouso e vigiar. No frigir dos ovos, passei mal até umas 8h. M mãe se arrumou, passamos na padaria (eu não bebi nem água) e lá vou eu para o sufoco de andar de carro. Fui deitada. Horrivel.
Passei o dia todo no soro e com uma pá de remédios intravenosos para vômitos, náuseas, tonturas... Antes disso precisei lembra a médica: vc pode pedir um BHCG, por favor? Enquanto estava no soro: negativo! Ótimo! No fim do dia, o chefe do plantão veio me ver. Isso pode ser não sei o que do vestibular, ou labirintite, ou... Procure a Pauliana. Ótima otorrino! Aqui o número dela.
Milagrosamente, ela me atendeu na quarta feira de cinzas. Sim, adoeci no carnaval! Consultas, exames, remédio... nada! Outros exames. Muda os remédios... nada!
Acupuntura, meditação, psiquiatra, psicólogo...
Por volta de um mês depois, além de não obter resultado, apresentei alguns sintomas neurológicos. Mel, o que vc acha de consultar um neurologista?...
Mel, vc já foi ao neurologista?...
Mel, acho melhor vc procurar um neurologista!
O primeiro médico da área que consegui, além de ser um neurocirurgião, era uma pessoa... sem tato? De qualquer forma; ele solicitou uma Ressonância Magnética e um tal de Potencial Evocado Visual Padrão Reverso. Fiz os exames por volta do dia 20 de março. Acho que uma semana depois peguei o resultado da ressonância. Eu vi que tinha uma alteração, mas não sabia o que era. Todo mundo se alarmou. Não sabíamos o que fazer. Afinal, o médico disse que aquela não era a área dele e que eu precisava era de um neurologista. E começamos, todos, a procurar um neurologista ou qualquer médico conhecido que possa ao menos ler o laudo aquele dia. Neurologista em Goiânia? Só particular e pra daqui um mês! Conseguimos um palpite aqui outro ali. Não sei exatamente o que é, mas não é câncer! Ufa! Por fim, a indicação de um neurologista que me acompanha até hj. Dr. Fernando. Passamos mais de 1h em seu consultório. Todos os tipos de exames clínicos possíveis. Nenhum médico ainda havia colocado a mão em mim! Então, Mel. A suspeita é de Esclerose Múltipla, mas precisamos fazer uma bateria de exames pra excluir uma infecção. Além disso, precisamos de uma punção lombar. A Esclerose é uma doença autoimune, que ataca seus neurônios. Mas olha, não precisa ficar preocupada. Hoje em dia, um paciente portador de esclerose vive uma vida normal... blá blá blá.
Eu e o marido voltamos pra casa em silêncio. Exceto por: Como vc está? Bem. E vc? Também.
Deitei no sofá. Olhamos-nos. Meu olho encheu de lágrima. O dele também. E percebemos que se um começasse a chorar, o outro também choraria. Paramos por aí.
Dez minutos depois: Oi, mãe. Tá ocupada? Não, pode falar. Como foi no médico? Foi tudo bem. Ele falou isso, isso, isso... mas vc não preocupa não. Vai ficar tudo bem. Terei uma vida normal. E ela como uma leoa: claro que vai ficar tudo bem! Faremos o possível e o impossível! A gente vai arrumar todos os tipos de tratamentos pra vc... Mais um pouquinho de conversa e... Então tá, filha. Mamãe tem que voltar a trabalhar. Fica com Deus. De noite vou aí. Beijo.

Soube que ela desligou o telefone e chorou muito. No trabalho."


O restante da história está distribuído pelos outros posts ou será distribuído nos próximos.
Depois de falar com minha mãe, meu irmão foi o próximo. Falei sobre isso aqui.
Depois fomos contando aos poucos para os familiares e amigos. E só recebemos apoio, amor e orações. 💖


Acabei de descobrir. Esse é nosso lacinho! Que gracinha. Nós temos um lacinho! 😍




terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Que comecem os mexericos...

Olá!
Pior "blogueira" do mundo dando as caras... ✋

Foram tantas emoções, gente!
Estou perdidinha no que contar para vcs... decidi começar pelo casamento, claro! Mas com um tópico.. digamos que foi polêmico.

Por quê começar assim? Porque o melhor, a gente deixa por último!

Bora lá. Este é o convite do meu casamento:



Parte I



Parte II


Sim. Ele tem duas partes. E foi entregue apenas de forma digital, ou seja, pelo whatsapp mesmo.

Eu apaguei ali o local do evento, porque infelizmente é um local que eu não aconselharia de olhos fechados.
Vamos aos fatos.

Eu já disse que tudo foi organizado pela minha mãe, né? TU-DI-NHO! Ela até fez meu buquê! 💖


Esse é meu buquê. Minha mãe que fez. Lírios e astromélias vermelhos (Cobertura Fotográfica Photo Stylist @jgontijo10, foto de @alexandreferraz)

Nesses últimos 3 meses (novembro, dezembro e janeiro) a bichinha passou apurada. Para que tudo saísse perfeito. Agora imagine o desespero, estresse e surpresa quando ela chegou às 7h ao restaurante e foi recebida da seguinte forma:

Minha mãe, mais uma turma de amigos lindos, foram ao restaurante para começar a organização. Chegou no horário combinado com o Funcionário A (que por sinal, foi educado, solícito e eficiente!). Contudo, ela foi recebida pelo funcionário X. Ele logo perguntou o que era que estava acontecendo ali. E minha mãe explicou que ela era mãe da noiva do casamento que aconteceria às 18:30h, e que eles estavam lá para começar a organização. X disse que não estava sabendo de nada e que não ia deixar ninguém entrar, que o restaurante só funcionava a partir das 12h. Ele já começou num tom muito agressivo. Sério. Minha mãe disse que ele poderia ligar para A ou para B, proprietária do restaurante, para confirmar. X respondeu que ele não ia ligar pra ninguém. Que se minha mãe quisesse, ela que ligasse.
Quase aos prantos, minha mãe me ligou, pedindo que eu entrasse em contato com B, pois ela não tinha o número.
Contudo, até B chegar, X provocou cada uma das pessoas que estavam ali: empurrou meu irmão, xingou minha mãe de coisas inenarráveis, mandou dedo pra geral e constrangeu minha mãe diante dos poucos fornecedores que estavam chegando ao local.
A coisa foi tão feia, que rolou pancadaria.

Aí vcs me perguntam: mas assim, do nada?
Gente, perguntei pra todos que estavam lá na hora. Afinal, a história não fazia sentido. Como X tinha ficado louco assim? Vcs pularam alguma parte de história? Pasmem: não!

B, chegou lá e, pelo que entendi, X fez-se de ofendido e começou a chorar...
Mas o pior? B NÃO QUIS OUVIR NADA! Disse que não queria saber o que tinha acontecido, que o dia seria dali pra frente. Ok, prática! Vamos minimizar o estresse, certo? Não. Porque B passou o resto da manhã impaciente com minha mãe e as outras pessoas que estavam ali para ajudar. Tudo que havia sido combinado com A, ela questionava e só acreditava que tinha sido combinado se A fosse chamado e confirmasse.

Por causa de toda essa confusão, toda a decoração ficou atrasada. Minha mãe, que iria almoçar em casa e ficar por conta de se arrumar, precisou voltar ao restaurante. E só chegou em casa para se arrumar por volta de 16:45h!

Calma, tem mais: em NENHUM momento, qualquer funcionário se desculpou com minha mãe.

Mais? Após fechar o acordo verbal, fomos avisados que teria uma taxa de 10% para o serviço dos garçons (detalhe: quando perguntei o preço - que é por pessoa - perguntei se esse valor estava incluso o serviço. Sim, estava), mas isso não foi colocado no contrato.

Um último detalhe, que foi o que de fato me emputeceu: no valor que acertamos, não estava incluso bebida alcoólica. Inicialmente, optei por não ter. Depois resolvemos comprar um barril de chopp. Achamos um em conta e, pra quem entende, muito bom. Quero deixar muito claro:
EM NENHUM MOMENTO, NEM VERBALMENTE E NEM MESMO NO CONTRATO, FOMOS AVISADOS SOBRE NADA, NADA, NADA EM RELAÇÃO À BEBIDA. No final do evento, A disse que B cobra uma taxa quando vem bebida de fora. Minha mãe estava tão cansada que resolveu não discutir. Pagou

Ok. Deu tudo certo. O ambiente estava LINDO. O atendimento dos funcionários com meus convidados foi ÓTIMO. A comida? PERFEITA!
Mas minha mãe amanheceu doente... de tanto estresse. E,claro!, muito chateada.

Na segunda seguinte ao sábado do casamento, mandei uma mensagem para A, tentando marcar uma reunião. Entre eu, A, B e X. Juro que não era pra discutir. Eu só tinha ouvido um lado da história. Queria saber o que tinha acontecido. Queria saber porque esse rapaz não queria nos receber e porque estava tão agressivo.

Hoje faz uma semana que espero a resposta para marcarmos a reunião. Provavelmente, vão fingir que esqueceram.
Mas ficam aqui as perguntas:


  • Já me questionei mil vezes e não encontro uma justificativa plausível: por que tinha um funcionário que não sabia do evento? Especialmente, porque no restaurante tem uma parede, onde escrevem BEM GRANDE os eventos do mês.
  • A foi um funcionário impecável, mas por que ele ou B não estavam nos esperando no sábado às 7h?
  • Por que B tratou minha mãe com impaciência o tempo todo, como se ela tivesse desrespeitando as regras estabelecidas pelo restaurante?
  • Não concordo com o famoso "o cliente tem sempre razão", mas no dia do evento para qual seu espaço foi contratado, especialmente se for um casamento, o cliente merece ser mega bem atendido e não passar por nenhum estresse. Não seria o caso de ter uma equipe especializada ou uma pessoa por conta disso?
  • Por que X continuou trabalhando no espaço antes e durante o evento?
  • Por que ninguém não nos deu uma explicação para o ocorrido?
  • Por que não querem marcar uma reunião?

Enfim... apesar disso, saiu tudo perfeito. A minha chateação maior foi por dois motivos:
  1. Desde de que sigo o Instagram do restaurante, eu ficava imaginando como seria, se um dia eu me casasse...
  2. O principal, vc pode imaginar o que é ter uma pessoa xingando sua mãe de tudo quento é coisa? Uma pessoa que a gente não conhece e não sabe porque fez isso...
Enfim, no centro, o Vô que celebrou meu casamento (sim, foi na umbanda! 💓) aconselhou que eu deixasse pra lá. Mas... 💔

E pra não dizer que estou mentindo sobre a parte boa, olhem algumas fotos! 😍
(Cobertura Fotográfica Photo Stylist Juliana Gontijo)

Ah, antes das fotos: vejam como a espiritualidade é sábia e evoluída: o Vô não só pediu para que eu deixasse pra lá. Ele gostou muito do lugar. Pediu para que eu acendesse uma vela em agradecimento ao local e aos trabalhadores.
Vô, desculpa... sua filha ainda tem muito que caminhar. Tive que contar o ocorrido.